Há décadas as indústrias de beneficiamento de tabaco incentivam os produtores a diversificar suas atividades, para que não dependam exclusivamente de uma cultura. O programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco permite aos produtores uma segunda renda, além de trazer benefícios para o solo que permanece coberto o ano todo. Pesquisa recente aponta que 74,8% cultivam milho, feijão ou soja após a colheita do tabaco na mesma área. Na última safra, os ganhos com o programa superaram R$ 650 milhões aos produtores de tabaco da Região Sul do Brasil.

Em atividade desde 1985, o programa tem a expectativa de envolver os produtores da Região Sul, incentivando-os no plantio de culturas alternativas com o aproveitamento da adubação residual da lavoura de tabaco, o que reduz os custos de produção. Além da estrutura de campo das empresas associadas ao SindiTabaco, técnicos das entidades parceiras também irão atuar na divulgação das vantagens do plantio da safrinha.

REFLORESTAMENTO

Visando à autossuficiência energética e à preservação dos remanescentes nativos, a cadeia produtiva incentiva o reflorestamento desde a década de 70. Além de preservar a mata nativa e garantir lenha para as estufas, o produtor pode aumentar sua renda com a venda de excedentes.