Quando o Manejo Integrado de Pragas (MIP) não é suficiente para o bom desenvolvimento das plantas, torna-se necessário o uso de defensivos para pragas e doenças que afetam as plantas. Nas lavouras de tabaco, o uso é de apenas 1,1 quilo de ingrediente ativo por hectare, mas isso não significa que os cuidados no manejo são dispensáveis: é preciso usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) para evitar acidentes.
Os EPIs indicados para o preparo da calda são boné árabe, calça e blusa hidrorrepelentes, viseira facial, respirador, avental impermeável, luvas de nitrila ou neoprene e botas de PVC. O manuseio deve ser feito ao ar livre, longe da casa e de cursos de água e usando o EPI completo. Na hora da aplicação na lavoura, o pulverizador deve estar regulado para que o agrotóxico não respingue no trabalhador.
Após a aplicação do agrotóxico é preciso colocar a placa na lavoura recém tratada e respeitar o intervalo de reentrada, conforme especificação no rótulo ou bula do produto.
Depois de ser lavado e seco, é aconselhável passar o EPI com ferro para reativar o fluorcarbono. Outros cuidados importantes são armazenar os agrotóxicos, o pulverizador e as embalagens vazias em depósito chaveado construído longe da casa e dos cursos de água.
Por meio do Sistema Integrado de Produção de Tabaco, as empresas associadas ao SindiTabaco desempenham um papel fundamental no que diz respeito à saúde e segurança dos produtores. Há orientação permanente com relação ao uso seguro de agrotóxicos. A orientação técnica é reforçada com materiais impressos e amplas campanhas de mídia. Além disso, os produtores são orientados a utilizar somente os produtos específicos para a cultura do tabaco e registrados pelos órgãos governamentais competentes.
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