Tabaco é agro

O Relatório Institucional 2021 do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) chegou trazendo as mais recentes informações do setor. São 32 páginas em português e inglês, com dados sobre exportações e produção e os programas ambientais e sociais desenvolvidos pela entidade e suas empresas associadas.

A publicação começa com a palavra do presidente Iro Schünke, que lembra a tradição da cultura centenária, que há 28 anos segue na liderança do ranking mundial de exportações. “O desempenho do setor reforça sua relevância no cenário do agronegócio sul-brasileiro e dá sustentação para a economia de centenas de municípios produtores. Uma nova década inicia e continuamos confiantes nos resultados que estamos atingindo com os programas voltados à sustentabilidade desenvolvidos pelo setor, atendendo aos mais exigentes padrões internacionais relacionados à produção segura e sustentável”, diz.

Em relação às exportações, os números do relatório mostram que, em 2020, as exportações alcançaram 514 mil toneladas, contabilizando US$ 1,638 bilhão em divisas nos embarques realizados para 113 países. O relatório traz ainda informações como a de que o Brasil continua detendo 25% dos negócios de tabaco no mundo e que 85% do tabaco produzido no Brasil é exportado.

Na produção, os 544 municípios produtores concentrados na região Sul são responsáveis por 96% da produção brasileira. Em 2020 foram produzidas 603 mil toneladas, por 146 mil produtores, em 261 mil hectares cultivados. A qualidade do produto brasileiro é garantida pelo Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), modelo reconhecido e copiado por outros setores do agronegócio pelas vantagens competitivas a todos os elos da cadeia produtiva.

Em relação às ações desenvolvidas pelo setor, são destaques da publicação o Programa Milho, Feijão e Pastagens Após a Colheita do Tabaco, que em 2020 possibilitou um acréscimo de R$ 634 milhões à receita dos produtores; e o Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, que chegou aos 20 anos com a marca de 17 milhões de embalagens recolhidas. Também há informações sobre o aumento no uso de práticas de plantio direto e cultivo mínimo, a redução no uso de agrotóxicos e o aumento da aplicação de técnicas como a fertirrigação.

Além disso, tem muito mais para saber. Baixe a versão virtual do relatório em PDF em: http://www.sinditabaco.com.br/wp-content/uploads/2021/03/10169_relat%C3%B3rio-institucional-2021-SindiTabaco_Visualiza%C3%A7%C3%A3o.pdf