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A publicação impressa SindiTabaco News, em sua edição de setembro a dezembro, está chegando para atualizar as informações do setor do tabaco. Na capa, chamam a atenção os dados sobre o Programa de Recebimento de Embalagens, que chega aos 20 anos com mais de 16,5 milhões de recipientes encaminhados para a destinação adequada, sendo 90% das embalagens recicladas dando origem a novos produtos. A iniciativa do setor merece destaque por que, além de ser referência em logística reversa, é pioneira e antecede a legislação de 2002 sobre a devolução das embalagens. Com atividade contínua durante os 12 meses do ano, o Programa visita anualmente 1,8 mil pontos em localidades rurais de regiões produtoras de tabaco.
Outras matérias da newsletter esclarecem a interpretação equivocada de que a cultura do tabaco demanda uso excessivo de agrotóxicos. A publicação mostra informações da pesquisa conduzida por Lourival Carmo Monaco Neto e José Otávio Machado Menten que mostram a cultura do tabaco em penúltimo lugar na lista das 19 principais culturas agrícolas comerciais brasileiras. As culturas com menor demanda de quilos de ingredientes ativos por hectare (kg IA/ha) são banana, tabaco e feijão, com respectivamente, 0,48, 1,01 e 1,22 kg IA/ha, bem abaixo da média dos 19 produtos analisados (4,90 kg IA/ha). A redução no uso de agrotóxicos no tabaco é resultado de investimentos do setor em pesquisas que resultaram em produtos menos danosos e mais eficientes.
Os agrotóxicos são tema também da entrevista com Xico Graziano, engenheiro agrônomo, mestre em Economia Agrária, doutor em Administração e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS. Ele lembra que as análises conduzidas pelo Ministério da Saúde através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelam que, de 4.616 amostras de dezenas de frutas, verduras, cereais, apenas 2,3% tinham resíduos de ingredientes químicos acima do limite e apenas 0,89% do total analisado apresentou potencial risco agudo para a saúde humana e nenhuma apresentou risco crônico. Graziano também fala sobre as perspectivas para o agronegócio brasileiro pós-pandemia e a importância do avanço tecnológico para a agricultura e ecologia.
No texto “Palavra do presidente”, Iro Schünke, presidente do SindiTabaco, faz sua análise sobre as exportações de tabaco, a certificação dos produtos através da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) e as readequações do setor em função da pandemia. Além disso, é tema da publicação o aumento no uso de técnicas de plantio direto e cultivo mínimo nas lavouras de tabaco, que chegou a 76% na última safra. São assuntos ainda a atuação do Instituto Crescer Legal em favor dos jovens rurais e os cuidados na colheita do tabaco, entre outros. Vale a pena conferir!