Hoje a entidade que representa as indústrias de tabaco está completando 73 anos de serviços. Criada para atuar pela sustentabilidade do setor e representar os interesses comuns das indústrias de tabaco, a associação foi instituída em 24 de junho de 1947, com o nome de Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo) e base territorial abrangendo os municípios de Santa Cruz do Sul, Candelária, Venâncio Aires, Lajeado, Cachoeira do Sul e Arroio do Meio.
Entre as datas importantes da história do Sindicato está 22 de junho de 1980, quando a base territorial foi estendida a todo o estado do Rio Grande do Sul. Foi também em 1980 a transferência da entidade para sede própria no centro de Santa Cruz do Sul, onde permanece até os dias atuais. Posteriormente, a entidade passou a ser denominado Sindicato da Indústria do Tabaco da Região Sul do Brasil (SindiTabaco), e em julho de 2010, estendeu sua base territorial para o Brasil, com exceção dos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, passando à denominação de Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco.
Atualmente, presidido por Iro Schünke (desde 2007), o SindiTabaco tem atuação constante no fortalecimento de toda a cadeia produtiva. Os principais focos de ação são: comunicar a importância socioeconômica do setor, acompanhar assuntos regulatórios e garantir a sustentabilidade. Além disso, a entidade conduz diversos programas que visam, entre outros benefícios, combate ao trabalho infantil, sucessão rural, saúde e segurança do produtor, preservação ambiental, redução do uso de agrotóxicos, destinação de embalagens vazias, reflorestamento e produção integrada e certificação do produto.
E o setor tem sido referência tanto pela organização produtiva como na área dos negócios. Testemunho disso é que o Brasil se mantém, desde 1993, na liderança mundial das exportações de tabaco e é o segundo maior produtor. Atualmente, a cultura está presente em 557 municípios do Sul do país, envolve quase 150 mil pequenos produtores, 600 mil pessoas no meio rural e dá origem a 40 mil empregos diretos nas indústrias de beneficiamento.
Os números mostram que o governo arrecada aproximadamente R$ 15,8 bilhões em impostos com a produção e exportação de tabaco. A produção anual é de mais de 620 mil toneladas, com geração de R$ 5,9 bilhões em receita aos produtores. Com 85% da produção destinada à exportação, são gerados US$ 2,14 bilhões em divisas para o Brasil. Veja os dados sobre o setor no vídeo: