Em sua mais recente coluna aqui no blog Empreendedores do Campo, o articulista Luiz Carlos Castanheira aborda os exageros das campanhas de comunicação culpando os agricultores pelo uso de produtos fitossanitários em suas culturas. Com o título “Agrotóxicos, zootóxicos, antropotóxicos”, ele sugere que os dois novos termos definiriam mais coerentemente os químicos usados para a cura de animais e humanos. Por exemplo o fungicida Fluconazol serve tanto para a agricultura, como em uso veterinário e humano. O inseticida Deltametrina pode ser encontrado com nomes como K-othrine para uso em animais, Escabin para humanos e Decis para vegetais. E o óleo vegetal pode vir com os nomes Nujol (laxante para humanos), Oppa (óleo para uso agrícola) e União química (para uso veterinário).
“Se os produtos de uso em vegetais são denominados agrotóxicos, os de uso veterinário deveriam então ser zootóxicos e os de uso humano antropotóxicos”, cita Castanheira. Conforme ele, convencionou-se chamar de ‘remédios’ os produtos químicos utilizados para controlar os males de humanos e animais, porém não se adota o termo ‘remédio’ para os produtos químicos de uso fitossanitário. Além disso, conforme o colunista, todos os seres vivos, animais ou vegetais, padecem com doenças e ataques de predadores. “Se fosse possível praticar agricultura sem o uso de produtos químicos, com certeza o agricultor não gastaria para adquirir esses produtos”, constata.
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