No Sul do Brasil, o tabaco contribui com a economia de 488 municípios, sendo parte deles com grande representatividade na economia e qualidade de vida da população. Canguçu, no Rio Grande do Sul, é o município campeão no ranking dos que mais produzem tabaco e o prefeito Vinicius Pegoraro tem reiterado a afirmação de que seu município tem sido largamente beneficiado desde que as lavouras de tabaco se tornaram mais presentes na zona rural. Com 18.845 toneladas produzidas na safra 2021/2022 por 5.144 produtores, Canguçu tem no tabaco a maior força econômica, que resulta em benefícios para todos que vivem e trabalham na região.
O segundo município que mais produz é São João do Triunfo, no Paraná, onde 2.125 produtores colheram 18.262 toneladas na safra 2021/2022. Com sustentáculo na atividade rural e 70% da população vivendo no campo, em torno de 50% do PIB tem origem no tabaco, que é o mais rentável produto. Venâncio Aires é o terceiro maior produtor (com 16.948 toneladas produzidas por 3.711 produtores), mas as folhas são ainda mais significativas no setor industrial, pois as cinco maiores empresas do município são processadoras de tabaco.
No ranking dos municípios produtores, em quarto lugar está São Lourenço do Sul (RS), com 15.325 toneladas cultivadas por 3.930 produtores, e em quinto lugar, Rio Azul (PR), com 14.450 toneladas, produzidas por 2.015 fumicultores na safra passada. E a sexta colocação é ocupada por Itaiópolis, em Santa Catarina, que teve 14.274 toneladas cultivadas por 2.819 produtores. Nesse município, o tabaco é a principal e maior produção de renda. Conforme o prefeito Mozart Myczkowski, o município de Itaiópolis é essencialmente agrícola e 66% da arrecadação vem do agronegócio, sendo que desses 52% tem origem no tabaco.
Na sequência, Canoinhas (SC) está na sétima colocação, com 12.214 toneladas produzidas por 2.560 produtores; e Vale do Sol (RS) em oitavo lugar, com 11.585 toneladas cultivadas em 2.664 propriedades. Candelária (RS) é o nono colocado, com 11.386 toneladas produzidas por 2.929 produtores; e Ipiranga (PR) está em 10º lugar, com 10.926 toneladas produzidas por 1.631 empreendedores do campo. E a 11ª colocação é de Santa Teresinha (SC), com 10.838 toneladas cultivadas por 2.085 produtores na safra 2021/2022.
Já Santa Cruz do Sul (RS), que ocupa o 12º lugar na produção (10.757 toneladas e 3.152 produtores), é a cidade onde se concentram unidades industrias das principais companhias tabaqueiras do mundo e as três maiores empresas do município são processadoras de tabaco. É do seu Distrito Industrial que partem produtos de tabaco em folha para todas as partes do planeta. O município possui a 5ª economia do PIB gaúcho e é destaque no ranking do anuário As Melhores Cidades do Brasil em 30º lugar no país entre as cidades brasileiras de médio porte.
Em 13º lugar na produção de tabaco está Camaquã (RS), com 10.683 toneladas cultivadas por 2.340 fumicultores na safra passada. O 14º colocado é Prudentópolis (PR), com 9.116 toneladas produzidas em 1.361 propriedades rurais. E a 15ª colocação pertence a Irati (PR), que teve 8.685 toneladas produzidas por 1.151 produtores na safra 2021/2022. Os 128 mil produtores dos três estados do Sul do Brasil receberam renda total de aproximadamente R$ 9,5 bilhões. As indústrias mantêm 40 mil empregos e as exportações geraram em torno de US$ 2,4 bilhões em divisas e R$ 12,2 bilhões em impostos arrecadados.