O sucesso pessoal e profissional depende, entre outras coisas, da habilidade de gerenciar os recursos financeiros de forma saudável e sustentável. No Instituto Crescer Legal, os jovens aprendem desde cedo a lidar com as questões financeiras com segurança e consciência. Entre as atividades do curso do Programa de Aprendizagem, estão as técnicas de como fazer planejamentos para conquistar objetivos.
Por meio da aplicação da metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar), logo no começo do curso de gestão rural, quando os jovens começam a receber seus salários como aprendizes, são iniciadas as atividades nas quais eles precisam anotar gastos pessoais e fazer planejamentos. A conscientização sobre ganhos e gastos oportuniza ajustar as finanças e poder traçar metas e sonhos com base no orçamento disponível.
Entre os aprendizes que perceberam a importância da organização financeira, está Simoni Kappel, 19 anos, egressa do curso de aprendizagem de 2018. Ela criou o hábito de fazer o controle dos gastos e atualmente anotar os gastos faz parte da rotina da família. Conforme ela, a análise mais rigorosa das contas da propriedade com verificação mensal de entradas e saídas de recursos, faz a diferença na organização financeira da propriedade. “O curso me ensinou também a importância de traçar metas e fazer pesquisas de mercado”, conta.
A educação financeira foi tema do Boletim Crescer Legal, que está sendo lançado neste mês. No boletim está também uma entrevista com o psicólogo e coordenador de Programas Sociais da Cooperativa Sicredi Vale do Rio Pardo, Marco Antonio da Rocha. Entre outras coisas, ele explica que, quanto mais cedo as pessoas entenderem como as finanças fazem parte da realização dos seus sonhos, mais cedo começamos a organização da vida financeira. “A má gestão financeira leva para o campo da frustração, de não realizar e alcançar os objetivos definidos”, diz. Conforme Rocha, equilíbrio e autoconhecimento são fundamental para haver uma boa gestão financeira, mas penso que o foco é em autoconhecimento. “É preciso entender que o dinheiro está a nosso serviço e não o contrário”, salienta.