A produção dos 138 mil empreendedores do campo que produzem tabaco foi vendida para 105 países ao redor do mundo. Mesmo com problemas de transporte causados pela pandemia (que ocasionou redução na disponibilidade de contêineres e navios), o Brasil mantém sua posição de maior exportador mundial de tabaco, com envio para o exterior de cerca de 85% da sua produção.
Durante o ano passado, saíram dos portos brasileiros 464.429 toneladas, gerando US$ 1,464 bilhão em divisas. Esses números são 9,69% menores no volume e 10,61% menores em dólares em relação ao ano anterior, segundo as estatísticas do Ministério da Economia, pois em 2020 foram vendidas 514.287 toneladas ao preço de US$ 1,638 bilhão. Segundo o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, o recuo nos números se deve às dificuldades no transporte marítimo mundial em 2021.
MERCADOS – O principal destino do tabaco brasileiro em 2021 foi a União Europeia, com 40% do total exportado. Em segundo lugar ficou o Extremo Oriente, com 28%. Depois veio a África/Oriente Médio, com 9%; a América do Norte, com 9%; e a América Latina, também com 9%. E o Leste Europeu ficou com 5% do total exportado.
PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES – Entre os países, a Bélgica foi a que mais importou (US$ 329 milhões), seguida pela China (US$ 183 milhões), Estados Unidos (US$ 127 milhões), Indonésia (US$ 83 milhões) e Emirados Árabes Unidos (US$ 60 milhões).
REPRESENTAÇÃO – Em 2021, o tabaco representou 0,5% do total das exportações brasileiras e 5,76% das exportações do Rio Grande do Sul (que é o estado que mais produz e exporta tabaco). Na região Sul, onde é produzido 97% do tabaco brasileiro, a participação nas exportações foi de 2,87%; e em Santa Catarina, a representação foi de 1,72%.