Setembro é o mês em que se comemora o Dia Nacional do Educador Social (19/9), profissional que atua visando mudanças positivas da sociedade por meio da educação. Celebrada no dia de nascimento de Paulo Freire, patrono da educação brasileira, a data é uma homenagem pela contribuição no âmbito da educação transformadora.
No Instituto Crescer Legal, os educadores são fundamentais para o sucesso dos programas direcionados à juventude rural. A atuação vai além de ministrar as atividades propostas, pois eles buscam a integração com as famílias e comunidades, acompanhando o desenvolvimento e a aprendizagem dos adolescentes. Por isso, neste mês, o Blog Histórias convidou educadores a darem seus depoimentos sobre a atuação aos jovens do campo.
Um dos cases é o deDébora Berghahnn. Conforme ela, ser educadora é uma experiência com oportunidades diárias de partilhar e aprender. “Uma das percepções que obtive ao longo da minha experiência é a de que a essência da vida é o aprendizado que ocorre em todo lugar”, relata. “O espaço de reflexão e escuta ativa proporcionado pelo Programa de Aprendizagem Profissional Rural é um círculo de ideias e, então, percebemos a maravilhosa diversidade que há na juventude e, dessa forma, agregamos ainda mais experiências”, diz.
Adriano Emmel é outro educador do Instituto Crescer Legal. Além do curso de Gestão Rural e Empreendedorismo, ele também é facilitador do Programa de Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação. Para ele, ser educador social é um desafio constante que vai muito além da sala de aula. “Mais do que ensinar, é sobre inspirar, ajudar a cultivar sonhos e construir juntos uma esperança para o amanhã”, define. “Trabalhar com adolescentes e jovens rurais é um aprendizado diário, onde vejo que a educação é feita de encontros, de olhares, de partilhas”, conta.
Sobre o Programa Boas Práticas, Emmel relata que a interação lhe proporciona novos horizontes e maior conexão com os desafios e potencialidades da educação no campo. “Educar é, antes de tudo, um ato de generosidade e de colaboração, onde todos crescem juntos”, explica em seu depoimento.
E a educadora social Maria da Graça Vieira tem atuação junto ao Programa Nós por Elas – A voz feminina do campo, que proporciona a egressas do Programa de Aprendizagem o aprimoramento em comunicação e reflexão sobre questões de gênero. “Noto evolução em diversos aspectos, desde a forma de se comunicarem, passando pela escolha dos temas relevantes às causas femininas e até mesmo percebendo nelas uma maior segurança ao se posicionarem nas comunidades onde residem”, diz. “O rádio tem um papel educativo quando apresenta temáticas que estimulam a reflexão e que podem gerar mudanças de atitude nos ouvintes, contribuindo assim para uma sociedade mais saudável, justa e igualitária”, completa.
Leia a íntegra dos depoimentos dos educadores sociais em: https://crescerlegal.com.br/historias.