A escolha das mudas é fundamental para o êxito de qualquer projeto de reflorestamento. Por isso, o mais recente dos vídeos do Programa Ações pela Sustentabilidade Florestal na Cultura do Tabaco traz informações para auxiliar os produtores na hora da escolha das mudas de eucaliptos. No vídeo, os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o engenheiro florestal Juarez Iensen Pedroso Filho explicam sobre aspectos que devem ser observados pelos produtores.
Um dos aconselhamentos é que a opção seja por espécies adequadas para a região e para o objetivo do plantio e que as mudas tenham boa procedência. Depois de escolhido o viveiro, é preciso buscar informações sobre a qualidade das mudas e seus aspectos genéticos e morfológicos. “Os aspectos genéticos são intrínsecos às mudas e quem pode fornecer essas informações é o próprio viveirista”, explica Pedroso. “Quanto aos aspectos morfológicos, é bom verificar se as cores são vivas e se indicam sanidade”, acrescenta.
O vídeo também aborda a importância de verificar se as mudas têm boa distribuição de folhas da base até o ápice, boa rigidez da haste e se não há manchas foliares e indícios de doenças. Conforme o engenheiro florestal, outro parâmetro fundamental é o sistema radicular, que deve ser abundantes e ter cor clara, representando raízes vivas.
Os especialistas alertam ainda para aspectos como o de que as mudas clonais, em geral, apresentam mais produtividade e uniformidade do que as produzidas a partir de sementes. Sobre o plantio, a dica é levar as mudas para a propriedade quando o terreno já estiver preparado para receber as plantas. “Caso seja necessário passar alguns dias em ambiente temporário, é preciso que as mudas sejam espaçadas, que permaneçam numa área ensolarada e a umidade seja reposta para que não sequem”, aconselha Juarez.
Veja o vídeo com as orientações dos especialistas, CLICANDO AQUI.
PARA LEMBRAR
– O Programa Ações pela Sustentabilidade Florestal na Cultura do Tabaco é realizado numa parceria do SindiTabaco com o curso de Engenharia Florestal da UFSM e visa a aplicação do conhecimento científico na produção de florestas energéticas.
– Para testar e disseminar os conhecimentos, foram implantadas 21 unidades demonstrativas (UDs) em propriedades rurais de 17 municípios gaúchos. São de quatro tipos de manejos: reflorestamento novo, condução de rebrota, área de reforma florestal e sistema silvipastoril.