A verdade sobre a cultura do tabaco

“Assunto controverso, contraponto necessário” é o título da publicação do SindiTabaco para desconstruir as narrativas sobre a produção de tabaco no Brasil.

Ao longo dos anos, a cadeia produtiva do tabaco no Brasil tem sido atacada com falsas narrativas que acabam sendo reproduzidas como verdades. Para fazer o contraponto, o SindiTabaco está lançando a publicação impressa “Assunto controverso, contraponto necessário”, com informações baseadas em dados oficiais e pesquisas realizadas por entidades idôneas, em um convite para conhecer os fatos. 

A publicação contextualiza o tabaco no Brasil e sua importância econômica e social, mas, principalmente, é um guia para consulta sobre temas que envolvem as práticas agrícolas do setor. São 54 páginas com dados sobre preservação ambiental, uso de agrotóxicos, ações de proteção da criança e do adolescente e os rendimentos econômicos dos produtores, que são bem superiores aos da média do trabalhador brasileiro.

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CONTRAPONTOS NECESSÁRIOS

Renda: pesquisas apontam que 80% de quem produz tabaco pertence às classes sociais A e B, enquanto a média geral brasileira nesses estratos não chega a 25%;

Diversificação: programa incentivado pelas empresas do SindiTabaco tem rendido aos produtores ganhos extras que chegaram, em média, a R$ 700 milhões por ano.

Reflorestamento: o setor é pioneiro em ações para a preservação da mata nativa e possui um alto índice de cobertura florestal. Quase 20% da área média das propriedades é coberta por mata nativa e mais de 11% de plantio florestal para atender às necessidades de lenha. 

Boas práticas: 74% dos produtores aplicam técnicas conservacionistas no preparo do solo;

Uso de agrotóxicos: o tabaco está entre as culturas que menos demandam agrotóxicos, com apenas 1,01 quilo de ingrediente ativo por hectare.

Saúde e segurança: 98% dos produtores estão bem informados sobre a colheita segura e 95,6% já fizeram curso sobre manejo seguro de agrotóxico.

Combate ao trabalho infantil: censo de 2010 apontou que foi nas propriedades com produção de tabaco o maior índice de redução do trabalho infantil no País, em comparação com o censo anterior. Iniciativas do setor para a proteção da criança e do adolescente são reconhecidas nacional e internacionalmente, como é o caso do Instituto Crescer Legal que já soma mais de mil adolescentes beneficiados desde sua fundação, em 2015.