Nos últimos 25 anos, o setor do tabaco tem buscado a união de forças com foco direcionado à erradicação do trabalho infantil. Ao longo desse período, diversas medidas foram implementadas visando a proteção da criança e do adolescente, com iniciativas unindo as empresas do setor, entidades da sociedade, instâncias governamentais, escolas e lideranças comunitárias. E grandes avanços têm sido percebidos. Um dos mais significativos foi a comprovação, pelos dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, de que foi nas propriedades com produção de tabaco o maior índice de redução do trabalho infantil no País.
O enfrentamento formal ao trabalho infantil pelo setor do tabaco antecedeu o surgimento do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que foi criado em 12 de junho de 2002. Quase quatro anos antes, desde 1998, já existia o Programa O Futuro é Agora, que foi pioneiro no setor agrícola. Até 2010, em 12 anos, foram alcançados mais de 180 mil produtores de tabaco com ações de estímulo à frequência escolar para que as crianças e os adolescentes permanecessem longe de atividades impróprias.
Em 2011, um novo passo foi dado com o lançado o Programa Crescer Legal, que surgiu para dar continuidade às ações do O Futuro é Agora! e incrementar a atuação voltada ao incentivo à educação, em especial aos adolescentes. Além de campanhas de sensibilização, em 2012, mais de 1,3 mil profissionais das equipes de campo das empresas associadas ao SindiTabaco passaram por um treinamento com a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), envolvendo ainda mais os orientadores e instrutores na conscientização dos produtores de tabaco.
Também é do setor o pioneirismo na contratação de jovens aprendizes rurais para que façam curso de aprendizagem voltado ao empreendedorismo e à gestão rural. Desde 2015, em mais uma ação inovadora, o Instituto Crescer Legal oportuniza alternativas de desenvolvimento aos adolescentes como forma de combate ao trabalho infantil. Além do Programa de Aprendizagem Profissional Rural, o Instituto criou também os programas Nós por Elas – A voz feminina do campo (de capacitação em comunicação para egressas) e Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação (voltado para professores). Atualmente o Crescer Legal beneficia jovens do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
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