As exportações do setor do tabaco devem fechar 2019 com números maiores do que os de 2018. Conforme as estimativas da pesquisa da PWC (PriceWaterhouseCoopers), encomendada pelo SindiTabaco, deve haver aumento de 10% a 15% no volume das exportações em relação ao ano de 2018 e de 6% a 10% nos valores em dólares. Porém, isso não significa incremento real nos negócios internacionais do produto. Conforme explica o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, o aumento nas exportações se deve ao fato de alguns clientes que haviam fechado compras em 2018 terem postergado os embarques para 2019.
Os dados do Ministério da Economia, Indústria e Comércio Exterior e Serviços, mostram que no ano passado foram embarcadas 461 mil toneladas de tabaco (gerando US$ 1,99 bilhão), sendo 457 mil toneladas da região Sul, com receita de US$ 1,95 bilhão. As postergações dos embarques do ano passado para este explicam também o fato de ter havido queda nos números das exportações na comparação de 2018 com o ano anterior, pois em 2017 haviam sido exportadas 462 mil toneladas.
LÍDER MUNDIAL – Outra tendência do setor é de, novamente, fechar o ano tendo o Brasil como líder mundial das exportações, condição já mantida há 26 anos consecutivos. Pelas perspectivas apontadas, o Brasil continuará detendo uma fatia que vai 25% a 30% dos negócios mundiais de tabaco, com exportação de cerca de 85% do total cultivado no país.