Nesta terça-feira, 25 de maio, é comemorado o Dia da Indústria, data para homenagear o setor secundário, responsável pela fabricação e beneficiamento dos mais variados bens de consumo. No setor do tabaco, as plantas industriais – na maioria concentradas na região gaúcha do Vale do Rio Pardo – empregam 40 mil pessoas diretamente e são parceiras dos produtores através de uma sistemática de integração que apresenta vantagens para todos os envolvidos.
Carro-chefe da economia do Vale do Rio Pardo, as indústrias de tabaco fazem da região o maior polo de beneficiamento do produto no mundo. As principais empresas concentram as suas operações no Distrito Industrial de Santa Cruz do Sul e em Venâncio Aires. Assim, a maior parte da produção dos três estados do Sul do Brasil é levada para essas fábricas e, depois de processada, segue para mais de 100 países de todo o planeta.
Além de principal fonte de empregos e renda, o setor do tabaco é também o principal gerador de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do município de Santa Cruz do Sul, onde as cinco maiores empresas em retorno de ICMS para o município são tabaqueiras. Em Venâncio Aires as indústrias de tabaco também constituem o sustentáculo da economia e as três maiores empresas são beneficiadoras do produto.
O SISTEMA DE INTEGRAÇÃO – A parceria entre os empreendedores do campo e as indústrias é formalizada através do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), que prima pela sustentabilidade econômica, social e ambiental, fortalecendo toda a cadeia produtiva, do produtor ao cliente final. Para os produtores, as vantagens são a garantia de venda da produção, assistência técnica e financeira e o transporte do tabaco. Por sua vez, as empresas podem contar com planejamento de safra, qualidade e integridade de produto e garantia de fornecimento aos clientes. Outro benefício do sistema integrado é a rastreabilidade, que permite não apenas primar pela qualidade, como também controlar o uso de agrotóxicos e materiais estranhos indesejados.
HISTÓRIA – O dia 25 de maio foi escolhido como Dia da Indústria em homenagem ao patrono da indústria nacional, Roberto Simonsen, que faleceu em 25 de maio de 1948. Roberto Simonsen foi um engenheiro, industrial, administrador, professor, historiador e político, além de membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).