No mundo empresarial, a sigla ESG (environmental, social and governance) já é parte importante das ações relacionadas aos negócios. E o setor do tabaco, com 85% da produção brasileira exportada, também tem as práticas ambientais, sociais e de governança entre suas estratégias.
Porém, na cadeia produtiva do tabaco, a atenção à sustentabilidade social e ambiental não é novidade, pois as indústrias têm atuação sempre se antecipando às exigências de mercado. Por exemplo, o Programa de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos é realizado há 21 anos, há incentivo ao plantio florestal há mais de 30 anos e as ações de combate ao trabalho infantil são realizadas há mais de 20 anos.
Recentemente, visando divulgar o tema, a agenda ESG foi assunto da entrevista da newsletter SindiTabaco News, edição de janeiro a abril. Na publicação, Sonia Consiglio Favaretto – especialista em ESG, reconhecida como SDG Pioneer pelo Pacto Global da ONU e colunista do Valor Investe (site do jornal Valor Econômico) -, fala sobre a matéria. Ela explica haver uma nova lógica comportamental e de mercado em que as questões econômicas não são mais suficientes isoladamente e precisam ser olhadas num aspecto que traga também o ambiental, o social e a governança. “Estamos falando de uma mudança estrutural, de um novo capitalismo, de uma transformação na forma de fazer negócios”, diz.
Ao avaliar o setor exportador brasileiro em relação à agenda ESG, ela diz que está bem posicionado. “As nossas empresas, de todos os setores, incluindo o agronegócio, são bastante avançadas, dedicadas a implementarem as melhores práticas, as questões de governança e de transparência”, diz a especialista. “Todos já entendemos por que temos que evoluir rumo ao atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e o desafio agora é a implementação, a medição e a divulgação dessas práticas”, explica.
Leia a íntegra da entrevista com Sonia Consiglio Favaretto na página 3 da SindiTabaco News. CLIQUE AQUI.