Com sede em Brasília, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) une forças com entidades que defendem o setor do tabaco e é presença permanente em debates relacionados ao mercado de cigarros. Fundada em 1979, a Abifumo completou 40 anos de existência e tem sido importante parceira de outros entes ligados à cadeia produtiva do tabaco.
Conforme o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, a relação entre o sindicato e a associação se fortaleceu ao longo dos anos. “Hoje temos nessa coirmã uma atuação que se reflete em toda a cadeia do tabaco”, diz. “Enquanto nós trabalhamos assuntos que envolvem da produção à exportação, a Abifumo atua em aspectos relacionados ao produto final e, por estar situada em Brasília, possui maior contato com entes políticos e organizações como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, conta. Segundo Schünke, um dos temas que mais marcaram a relação com a Abifumo na história recente está ligado às discussões da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, tratado internacional para reduzir o consumo de cigarros.
Ao longo das quatro décadas de atuação, a Abifumo esteve presente em importantes momentos relacionados ao setor, principalmente em discussões ligadas à defesa da atividade diante da pressão exercida por movimentos antitabagistas. A alta tributação e a luta contra o mercado ilegal de cigarros são outros aspectos que mobilizaram a Associação. Recentemente, a entidade tomou parte nos debates jurídicos sobre o uso de aromatizantes em produtos derivados de tabaco. Além de apontar os prejuízos econômicos para a indústria e a consequente queda na arrecadação de tributos, a Abifumo se uniu a outros entes ligados ao setor produtivo no alerta para os riscos de aumento no mercado ilegal, que já responde por 57% dos cigarros comercializados no Brasil.
FATOS DA HISTÓRIA – No dia 6 de agosto de 1979 houve a fundação, no Rio de Janeiro, da Abifumo. Em 1993 a entidade passou a coordenar a Câmara Setorial Específica do Fumo da Agroindústria do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, que tinha o objetivo de ser um foro de debates entre o setor privado e o governo. Nos anos 2000, a sede da Associação foi transferida para Brasília, ficando assim mais próxima dos debates políticos, econômicos e jurídicos referentes ao setor. Atualmente tem Carlos Galant como diretor executivo.