O Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT) é um modelo centenário que gera benefícios para toda a cadeia produtiva – do campo ao cliente final. Mais do que uma estratégia de produção, ele é um exemplo de como a sustentabilidade pode unir os aspectos econômicos, sociais e ambientais para promover desenvolvimento e qualidade de vida no meio rural.
No setor do tabaco, a integração vai além das vantagens comerciais. Ela protege os recursos naturais, combate o trabalho infantil, promove a saúde e segurança no trabalho e incentiva a diversificação das propriedades. Para as 138 mil famílias integradas, significa estabilidade financeira, garantia de venda da produção estimada e assistência técnica. Para as indústrias, o modelo traz previsibilidade e confiança nos negócios. E para o mercado, oferece rastreabilidade e, consequentemente, a qualidade e a integridade desejada que faz do Brasil o maior exportador mundial de tabaco há décadas.
Com uma produção estimada em 700 mil toneladas na safra 2024/2025, a força do SIPT não está apenas nos números, mas no compromisso de todos os envolvidos. Produtores que seguem as regras dos contratos de forma ética, indústrias que cumprem na integralidade os acordos firmados e um mercado global que reconhece a qualidade do tabaco brasileiro são peças-chave para mantermos essa liderança.
Para fortalecer ainda mais esse modelo, o SindiTabaco buscou o apoio de outras entidades do setor para criar o Programa para Fortalecimento do SIPT. O objetivo é garantir que todos respeitem as disposições da Lei de Integração (n° 13.288/2016) e mantenham relações justas e equilibradas. Só assim manteremos o Brasil como grande produtor e exportador mundial de tabaco.
Valmor ThesingPresidente do SindiTabaco